O exame é iniciado com a bexiga cheia. Inicialmente é procedida uma ecografia abdominal total, para se avaliar a cúpula diafragmática, fígado, pâncreas, baço, rins, ureteres, goteiras parieto-cólicas, apêndice cecal e bexiga. Após é procedida a realização da ecografia transvaginal, onde são avaliados todos os órgãos pélvicos a procura de focos de endometriose com determinação precisa da localização e dimensões das lesões. São analisados o canal vaginal, reto, parede vesical anterior e posterior, fundo-de-saco, anexos, útero e ovários. Presença de cistos ou nódulos são identificados. Presença de invasão da parede do intestino e/ou da mucosa intestinal são documentados, dados importantes para planejamento cirúrgico posterior.

É utilizado na investigação da infertilidade e tem uma boa acurácia na detecção de pólipos endometriais, miomas submucosos e alterações anatômicas das trompas.

Pode causar um certo desconforto durante a injeção do contraste, sendo recomendado que a paciente use antiespasmódicos antes de realizar o exame.

Em trabalhos comparativos na literatura a Histerrosono causa menos dor do que a Histerossalpingografia que é um exame semelhante, porém as imagens são adquiridas pelo Rx.

Ele analisa em detalhes os órgãos pélvicos e dá uma visão da cavidade (corte coronal) impossível de se obter com a ecografia transvaginal 2D convencional. O Doppler colorido auxilia na análise dos fluxos sanguíneos dos órgãos analisados e auxilia na predição de risco de malignidade.

Em massas/cistos ovarianos, realizamos este exame utilizando os modelos de predição de risco do grupo IOTA.