A investigação da infertilidade muitas vezes é um processo angustiante; muitos exames e poucas definições. Com o passar dos meses a ansiedade e a pressão por resultados vai aumentando quando a gravidez não acontece logo... Dúvidas, medos, vontade de desistir, procurar outros caminhos, tudo passa pela mente das mulheres que não conseguem engravidar logo quando desejam e o tempo vai passando.
Aonde entra a Fertilização In vitro nessa história?
A paciente segue inúmeros exames e tratamentos, idas e vindas, tratamentos sem resultados, até que num determinado momento o médico assistente lhe indica a procura de um centro de reprodução para realização de uma Fertilização In vitro!
Você, que nunca imaginou que precisaria de ajuda para engravidar, agora se vê nesta situação e diante desse desafio... Será que realmente é necessário? Vou ter condições de suportar um tratamento desses? Porque não consigo naturalmente?
Para alguns casais não é tão fácil aceitar essa realidade e tomar a decisão de procurar um especialista em Medicina Reprodutiva...
Saber as alternativas como funcionam, informar-se sobre os processos, criar vínculos de confiança, são fundamentais para qualquer decisão e estratégia num tratamento de infertilidade.
É necessário saber exatamente qual o caminho a seguir para atingir o objetivo. Perder tempo sem ter consciência onde estamos pode trazer conseqüências indesejáveis.
Muitos casais levam anos adiando uma decisão de enfrentar um tratamento mais efetivo, e a cada ano que passa, as chances de sucesso diminuem.
Os avanços da Medicina Reprodutiva têm sido imensos através dos anos e hoje os processos e protocolos estão bem estabelecidos.
Equipe experiente e treinada e laboratório de embriologia equipados e de última geração para você, é o que oferecemos no Centro de Reprodução Humana do Hospital Bruno Born na cidade de Lajeado-RS a 100 Km de Porto Alegre, aonde você terá à disposição todos os recursos para otimizar o seu tratamento
Sou médico ginecologista e trabalho com Medicina Reprodutiva há mais de 25 anos. Atualmente trabalho como médico deste moderno Centro de Reprodução Humana que tem uma área física de 1000 m² e equipamentos ultramodernos. Uma clínica ímpar e com uma estrutura de acolhimento diferenciada.
O CRH Bruno Born dispõe de salas de espera individuais aonde os pacientes têm sua privacidade totalmente preservada.
Em relação à Fertilização In vitro, sabemos que é o processo da Reprodução Assistida que apresenta os melhores resultados!
Aqui eu apresento para você, numa linguagem simples, todo o processo da Fertilização In vitro.
As próximas linhas podem ajudar você a esclarecer suas dúvidas, sobre esta modalidade de tratamento.
Ao explorar esta página você terá um resumo de todos os passos de uma Fertilização In vitro!
Leia os textos abaixo e assita os vídeos onde eu lhe explico todo processo da Fertilização In vitro
O processo de Fertilização In vitro se inicia, em geral, no início do ciclo menstrual. É sempre necessário utilizarmos hormônios (FSH, LH) para induzirmos a ovulação.
Num ciclo natural a mulher produz somente um óvulo! Antigamente quando não existiam esses hormônios, as taxas de sucesso eram muito baixas porque com apenas um óvulo as coisas ficavam difíceis em termos de obtenção de uma gestação. Com os hormônios FSH EeLH (chamados de gonadotrofinas), é rompido o mecanismo normal de produzir somente um óvulo e são produzidos e amadurecidos vários óvulos!
Clique no play para assistir um vídeo breve com o Dr. Paulo Fagundes falando sobre este tópico:
Imagem de controle ecográfico:
A captura dos óvulos é realizada em torno de décimo-quarto dia do ciclo menstrual, período no qual os óvulos já estão maduros!
É realizada uma punção dos ovários sob sedação anestésica e a coleta é realizada através da ecografia transvaginal.
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Óvulos após serem retirados dos ovários:
Após a coleta dos óvulos, os mesmos são encaminhados ao laboratório que fica ao lado da sala da punção, aonde serão analisados, lavados e preparados para a Fertilização In vitro. Os espermatozóides que por sua vez o pai já colheu no mesmo momento da coleta dos óvulos, também passam por um processo laboratorial de preparo. Momento seguinte ao preparo do óvulo e do espermatozóide, é procedida a execução da Fertilização In vitro propriamente dita.
Basicamente, existem dois tipos de Fertilização In vitro, o Embriologista, que é o profissional que trabalha dentro do laboratório, decide juntamente com o médico assistente, qual a melhor técnica a ser aplicada para cada caso.
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Imagens de ICSI:
Laboratório de FIV:
Após a Fertilização In vitro os embriões são formados. O desenvolvimento embrionário é acompanhado durante os próximos dias pelo Embriologista. A avaliação da qualidade dos embriões leva em conta basicamente o número de células, o grau de fragmentação e a simetria das células. Outros itens da avaliação do embrião são também utilizados conforme o dia da avaliação. A velocidade da multiplicação das células também é importante. Podemos avaliar os embriões geneticamente também, uma avaliação que vai além da morfologia do embrião.
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Imagens de embriões em desenvolvimento:
O exame que analisa a genética do embrião se chama atualmente de PGT-A (Preimplantation Genetic Testing for Aneuploidies) ou em português, Teste Genético pré-implantação para Aneuploidias.
Aneuploidias é quando um embrião é portador de anomalias cromossômicas, por exemplo, como a Síndrome de Down, aonde o embrião é portador de 3 cromossomos 21. Nós temos 23 pares de cromossomos, sendo dois que caracterizam nosso sexo, o X e o Y. Homens têm cariótipo 46 XY e mulheres 46 XX.
Alterações nos outros cromossomos podem causar síndromes. As mais freqüentes pesquisadas neste teste genético são, trissomia do 21 (Síndrome de Down), trissomia do 13 (Síndrome de Patau) e trissomia do 18 (Síndrome de Edwards). Alterações dos cromossomos sexuais incluem síndrome de Turner (45 X0) e síndrome de Klinefelter (47 XXY).
Neste teste podemos saber também o sexo do embrião.
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Biópsia do embrião:
Sabemos que a idade é o fator que mais prejudica os resultados, quanto maior s idade, menor qualidade e quantidade de óvulos e conseqüentemente menor qualidade e quantidade de embriões.
Para obtermos embriões de qualidade em pacientes acima de 35 anos, o diagnóstico genético é uma estratégia interessante. Uma estratégia que utilizamos em pacientes que tenham uma baixa reserva ovariana e produzem poucos óvulos é o “estímulo duplo”, ou seja, fizemos dois estímulos hormonais seguidos e congelamos os óvulos para posterior fertilização.
Quando mais óvulos maduros, mais chances de embriões que vão até o estágio de blastocisto. Lembrando que para um melhor resultado na análise genética os embriões devem ser biopsiados no quinto dia, quando são blastocistos.
Analise o quadro mostrando o número de óvulos necessários conforme a idade para se conseguir um número mínimo de blastocistos para análise.
Folículos = pequenos cistos dentro do ovário que enxergamos no ultrassom transvaginal.
Oocyte = óvulos
Euplóide = embrião normal
MII = sigla que significa óvulo maduro e apto a fertilização
Blastocisto = embrião com 5 dias de desenvolvimento
Após alguns dias de desenvolvimento, os embriões são selecionados e o melhor ou os melhores, no caso de serem transferidos mais de um embrião, é chegada a hora de transferi-los para o útero materno! É um procedimento relativamente simples, indolor, que pode ser realizado no segundo, terceiro ou quinto dia de desenvolvimento em geral. É utilizado um cateter especial de transferência possuidor de uma “guia” para direcionar a colocação no local certo no útero. O procedimento é acompanhado pela ultrassonografia via abdominal.
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Transferência de embrião:
Esquema utilizado: ar – meio de cultura – ar – (meio de cultura com embrião) – ar - meio de cultura Imagem ilustrativa da transferência de embrião no para o útero. Transferência de embrião assistida pelo Ultrassom
Geralmente, 12 dias após a transferência podemos realizar o teste de gravidez para saber se deu certo o tratamento! A ansiedade, às vezes faz os casais antecipar os testes, mas tudo tem seu tempo para acontecer.
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